Uma das principais estratégias adotadas atualmente no manejo de pragas consiste na utilização de OGMs (Organismos Geneticamente Modificados), principalmente aquelas que expressam toxinas Cry de Bacillus thuringiensis (Bt). Porém, como aconteceu com alguns inseticidas convencionais, populações de algumas espécies-alvo desta tecnologia desenvolveram resistência, alertando para o potencial de adaptação (i.e., evolução de resistência) que essas pragas apresentam às proteínas inseticidas Bt. Por este motivo, estratégias de manejo devem ser adotadas também com OGM para se minimizar os problemas de resistência dos insetos praga. Em plantas geneticamente modificadas a expressão da proteína inseticida é elevada e permanece durante todo o ciclo. Numa visão simplista isso pode parecer uma estratégia perfeita já que a qualquer momento os insetos serão afetados. Leia mais

O manejo da resistência de artrópodes pragas a inseticidas é um dos grandes desafios da agricultura mundial. Um dos pontos chave em questão é a identificação precoce de sua evolução e, consequentemente, das eventuais falhas de controle em campo. O monitoramento da evolução da resistência é de extrema importância não apenas para os agricultores, mas principalmente para as empresas de agroquímicos, que podem usar essa informação para traçar estratégias de manejo e conscientizar os agricultores sobre o correto uso de pesticidas. Leia mais

A CENTEV, incubadora de empresas vinculadas à UFV, aprova a proposta da ENTO+ no processo de pré-incubação de 2016. Com um nome inicial de Crop experimentação agrícola, a ENTO+ passou por um rigoroso processo seletivo onde foram avaliadas características técnicas, de mercado e estratégicas de mais de vinte propostas. O resultado final foi publicado dia 5 de outubro de 2016, confira a lista de aprovados na pré-incubação e incubação no site do CENTEV.

Durante a maior parte do tempo os insetos estão expostos ao resíduo de inseticidas aplicados em campo, principalmente insetos considerados como inimigos naturais. Por isso, estudar os efeitos de doses subletais em organismos não alvo é de suma importância para compreender o que acontece na maior parte do tempo. Confira um pouco sobre este assunto neste artigo.

Aedes aegypti e as doenças que ele pode transmitir estão atualmente preocupando o mundo todo. Este mosquito já foi facilmente controlado, porém os inseticidas utilizados em seu controle permitiram a seleção de insetos resistentes. Confira esta evolução no artigo “Spatial and temporal country-wide survey of temephos resistance in Brazilian populations of the yellow fever mosquito Aedes aegypti“.

Bioinseticida no combate ao mosquito da dengue

Novo inseticida biológico feito à base de Bacillus thuringiensis israelenses pode ser uma nova estratégia no combate ao Aedes aegypti. Esta pode ser uma alternativa ao atual cenário de combate ao mosquito, que vem causando preocupação em todo o mundo. A ministra Kátia Abreu defendeu a utilização deste inseticida, confira. Mobilização contra a dengue.