Manejo da resistência a inseticidas

O manejo da resistência de artrópodes pragas a inseticidas é um dos grandes desafios da agricultura mundial. Um dos pontos chave em questão é a identificação precoce de sua evolução e, consequentemente, das eventuais falhas de controle em campo. O monitoramento da evolução da resistência é de extrema importância não apenas para os agricultores, mas principalmente para as empresas de agroquímicos, que podem usar essa informação para traçar estratégias de manejo e conscientizar os agricultores sobre o correto uso de pesticidas. Com isso, pode-se diminuir o surgimento de populações resistentes mantendo a eficiência dos produtos por mais tempo. Este é o tema principal do artigo “Insecticide Resistence, Control Failure Likelihood, & the First Law of Geography” [“Resistência a Inseticidas, Risco de Falha de Controle, & a Primeira Lei da Geografia”], de autoria do Dr. Raul Guedes (Universidade Federal de Viçosa – UFV), a ser publicado em breve na revista Pest Management Science. O artigo aborda a resistência de artrópodes pragas a inseticidas sobre uma nova perspectiva, sugerindo o uso de análises geoestatísticas para o monitoramento da resistência a inseticidas e dos riscos de falhas de controle. O artigo ressalta que tais monitoramentos com uso de ferramentas espaciais podem nortear melhor a adoção de medidas de manejo, pois permite a identificação dos locais de ocorrência do problema e sua área potencial de influência. O artigo cita ainda dois trabalhos dos pesquisadores da ENTO, Drs. Pablo Gontijo e Mateus Chediak, que exploram o uso de análises geoestatísticas no monitoramento de resistência e falhas de controle por inseticida da traça-do-tomateiro (Tuta absoluta) e do mosquito da dengue (Aedes aegypti).

Para saber mais acesse o link http://onlinelibrary.wiley.com/wol1/doi/10.1002/ps.4452/abstract

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